Conhecimento sobre a carreira ajuda a diminuir dúvidas sobre qual curso escolher.
Nem sempre é fácil bater o martelo sobre qual curso fazer na universidade. A indecisão pode ser resultado da imaturidade natural de jovens que mal terminaram – se é que já concluíram – o Ensino Médio, que se potencializa com a falta de informações sobre as carreiras de interesse.
Os vestibulandos Carla Abelaira, 18 anos, e Henrique Garbin, 19 anos, afirmam já estarem certos do que querem. Segundo eles, aconselhar-se com profissionais foi fundamental.
Aprovada em História na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) no verão passado, Carla cogitava uma carreira acadêmica. Contudo, resolveu não iniciar o curso depois de ter uma conversa com o pai:
– Vi que meu talento é para coisas práticas. Sou uma ativista dos Direitos Humanos e dos Direitos dos Animais, por isso acho que posso me dar bem no campo das Ciências Jurídicas – analisa.
Henrique garante que vai seguir candidato a uma vaga no curso de Medicina. Em sua primeira tentativa, ele concorreu para Economia. Na segunda, optou por Relações Internacionais. Na terceira, neste ano, convenceu-se pela carreira na área da Saúde, mas não foi aprovado:
– Nunca soube o que queria. Gostava de todas as matérias. Todos os testes que fiz no ano passado indicavam que me enquadraria tanto em Relações Internacionais quanto em Medicina. Meu pai é médico, aí, peguei livros dele, fui ao hospital, conversei com colegas dele. Hoje estou bem seguro do que quero.
Oriente-se: conheça a carreira de perto
O fim da temporada de vestibulares reinicia o ciclo de estudantes que passarão os próximos meses se preparando para conseguir uma vaga na graduação com a qual sonham, às vezes, há anos.
Não são poucos os que começam o novo ano letivo ansiosos por saberem as respostas para questões de álgebra, química orgânica ou concordância nominal. Contudo, há uma pergunta essencial, cuja resposta pode ser bem complicada de encontrar: que curso quero fazer?
Aos vestibulandos ainda em dúvida, especialistas em orientação profissional recomendam que o dilema sobre a carreira a ser buscada seja encarado logo no início do ano.
– No começo, o aluno tem mais tempo. Além disso, pode ficar mais motivado com a definição – explica a psicóloga Márcia Fischer Vieira.
A coordenadora do Centro de Avaliação Psicológica, Seleção e Orientação Profissional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Maria Célia Lassance, também ressalta a importância de não demorar em trazer o assunto à tona:
– A dúvida é um elemento complicador do estudo.
Fonte: ZH - 19/04/2013
Fonte: ZH - 19/04/2013
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