Objetivos deste Blog

“DEVEMOS SER GIGANTES NA FORÇA DO CORAÇÃO”. MADRE CLARA

O objetivo deste Blog, é como ferramenta de mediação e aprendizagem para os educandos do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Rainha do Brasil, promovendo a interação com o mundo do conhecimento, incentivando a troca de ideias. A partir desse instrumento surge uma oportunidade para os educadores promoverem dicas importantes, deixar textos, materiais, entre outros aspectos culturais e informativos. Portanto cabe a nós educadores e educados estar sempre atentos, atualizados, capacitados, utilizando o Blog adequadamente, explorando nosso potencial, para que haja uma recíproca entre professor-aluno. O mundo da aprendizagem, estimula para construção de textos, troca de experiências, e este recurso tecnológico é para dar ênfase aos conteúdos de sala de aula, do Pró Enem e vestibular para que os todos assimilem melhor os conteúdos e possam fazer suas postagens referentes aos assuntos repassados.
O blog é uma reconstrução de ideias.

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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Escola Rainha do Brasil, irá estar abrindo seu espaço para a prova do Enem

Os números da edição 2014 no Enem segundo informações do MEC (Ministério da Educação), cresceu 13,8%  a mais do que o número de participantes do ano passado.   
Em 2013, cerca de cinco milhões de estudantes fizeram o Enem. O exame é essencial para os candidatos que desejam  participar do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que disponibiliza vagas no ensino superior público; o Prouni (Programa Universidade para Todos), que oferece bolsas em instituições privadas; e o Sisutec (Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional), que destina a estudantes vagas gratuitas em cursos técnicos.    
Neste ano de 2014 a Escola Rainha do Brasil, irá estar abrindo seu espaço para a prova do Enem também. 

Tempo, cotas, TRI: estudantes tiram dúvidas sobre as provas do Enem


O aluno está deixando o barco correr, estudando para o Enem sem saber exatamente o que vai encontrar. A afirmação, do professor de matemática do Universitário, Floriano Cunha, reflete um pouco aquilo que pensam os vestibulandos. A reportagem de ZH foi a dois cursinhos pré-vestibular da Capital constatar que o número de dúvidas a respeito do exame aumenta à medida que cresce, também, o número de participantes.
:: Leia mais notícias sobre vestibular
Os questionamentos da gurizada vão de partes específicas do exame, como o tipo de texto exigido da prova de redação, até a metodologia utilizada na elaboração e correção das provas, a polêmica Teoria de Resposta ao Item (TRI), que aplica pontuações distintas a candidatos com o mesmo número de acertos.
Desde que a UFRGS anunciou que 30% das vagas de ingresso em 2015 serão destinadas ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) – baseado na nota do Enem –, o interesse dos jovens pelo exame cresceu. Nos cursinhos, professores passaram a ser questionados sobre uma prova que, segundo eles, ainda busca identidade. Para Floriano, o concurso não se resume mais a questões interpretativas, com enunciados longos, que procuram fazer relações com o cotidiano do aluno.
– De 2011 pra cá, o Enem se "vestibularizou", se aproximou dos vestibulares tradicionais. E na última edição ocorreu algo muito curioso: ele passou a ter uma parte "vestibularizada" (com questões mais diretas) e outra parte "enenzada" (de perguntas mais interpretativas). Então, ele, até aqui, não tem uma linha definida – comenta.
Régis Gonzaga, professor de matemática do Grupo Unificado, acredita que o Enem mudará progressivamente, ficando cada vez mais semelhante aos vestibulares.
– O Inep (responsável pelo Enem) era radicalmente contra o conteúdo nas provas, mas fez uma transformação. A tendência é de que, cada vez mais, elas cobrem conteúdos. Como alguém vai fazer Engenharia sem conhecer funções? O exame vai cada vez mais se adequar às exigências das grandes universidades – afirma.
Confira algumas das dúvidas de estudantes sobre o Enem:
Como é o ingresso nas universidades públicas pelo Sisu e como funciona a nota de corte? 
Bianca Oliveira, 17 anos e Thiago Rychescki, 18 anos

Sisu é o Sistema de Seleção Unificada, sistema informatizado gerido pelo Ministério da Educação (MEC), por meio do qual universidades públicas podem oferecer vagas a participantes da edição mais recente do Enem. Em conjunto com o exame, tende a substituir os vestibulares de universidades federais e estaduais em todo o país.
As inscrições abrem no início de cada semestre e, além da participação no último exame nacional, requerem que o candidato tenha obtido nota acima de zero na redação.
Já a nota de corte – menor nota para ficar entre os potencialmente selecionados – é calculada diariamente, com base no número de vagas disponíveis em cada curso e no total de candidatos inscritos. É uma referência para auxiliar o candidato a monitorar sua inscrição, que pode ser consultada na página do Sisu.
Existe a possibilidade de aumentarem o tempo de prova? Parece muito curto.
Jivago Dornelles, 20 anos

Em contato com a assessoria de comunicação do Inep, a reportagem do ZH Vestibular recebeu uma resposta direta sobre o tema: os organizadores não preveem a ampliação do tempo de prova nas próximas edições. No sábado, 8 de novembro, primeiro dia de aplicação do Enem, serão realizados testes de Ciências Humanas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos. Domingo, quando serão aplicadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias, o tempo será de 5 horas e 30 minutos.
Aparentemente, é tempo suficiente para que o candidato responda às 90 questões de cada dia com tranquilidade, mas muitos estudantes se queixam daextensão da prova, a qual consideram cansativa. Lá pela 50ª pergunta, o estudante não está com a capacidade de raciocinar tão rápido e os cerca de três minutos por questão se vão num estalar de dedos.
– O que o candidato precisa fazer é passar por toda a prova, escrever a redação com a cabeça leve e ir resolvendo as questões que parecem fáceis. Depois, é preciso voltar para o começo e gastar o tempo restante com as mais complicadas – sugere o especialista em Enem Mateus Prado.
O Enem tem sistema de cotas?
Rafaela Moutinho, 17

No que tange ao acesso ao Ensino Superiorsim. O Sisu, que classifica as notas do Enem para o ingresso em universidades públicas, reserva parte das oportunidades para ações afirmativas. As instituições devem garantir, no mínimo, 25% de suas vagas para alunos cotistas. Podem concorrer estudantes autodeclarados pretos, pardos ou indígenas ou que cursaram o Ensino Médioem escolas públicas.
Como funciona o sistema de pesos por questão no Enem? 
Cibele Bock, 21 anos

O Enem adota a Teoria de Resposta ao Item como método de avaliação. Nos vestibulares tradicionais, como a UFRGS, as notas são o resultado do somatório de questões acertadas. No Enem o resultado final não está apenas relacionado ao número de respostas corretas, mas a diversas outras variáveis, incluindo acoerência das respostas de cada candidato sobre cada assunto. Assim, se um candidato acertar uma pergunta considerada difícil e errar uma fácil sobre um mesmo tema, pode receber menos pontos na comparação com o que acertou a fácil e errou a difícil. Não à toa, é conhecido entre vestibulandos como "método antichute", uma vez que conseguiria diminuir o peso de uma questão chutada na hora de estimar a média do candidato.
O grau de dificuldade das perguntas que compõem as provas do exame é calculado a partir de um pré-teste que é realizado com estudantes do Ensino Médio. A partir das respostas dadas, é estabelecida uma estimativa da dificuldade de cada item.
Como fica entrar na UFRGS agora que a universidade aderiu ao Sisu? 
Jocássia Motta, 18

Em decisão aprovada pelo Conselho Universitário da UFRGS, ficou definido que a universidade reservará 30% de suas vagas para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em 2015 e ainda prevê ampliar este percentual para 50% em 2016. Ou seja, uma vez que o candidato só ingressa no sistema por meio de sua nota no Enem, podemos afirmar que a porta de entrada na UFRGS pelo exame se abriu um pouco mais – será possível, para um mesmo período de ingresso, tentar o acesso pelo Sisu e pelo velho concurso vestibular.
Porém, a adesão ao sistema unificado do governo também terá impactos para quem tenta o acesso "tradicional". É o que afirma Cristiano Santos, professor de matemática do Grupo Unificado:
– A redução do número de vagas pelo acesso universal elevará um pouco a média do último colocado de cada curso. Os últimos colocados que entraram no ano passado possivelmente não vão entrar este ano. Esta é a lógica que a gente trabalha e orienta aos vestibulandos.
Segundo Santos, a adesão progressiva da UFRGS ao Sisu deve alterar o perfil do aluno da universidade.
– A tendência é de que o Enem também fique mais concorrido. A UFRGS é uma universidade visada, bem classificada no ranking nacional. Alunos de outros Estados que não vieram nos últimos anos possivelmente agora virão. Seria um processo muito parecido com o que aconteceu quando a Fundação (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre) aderiu ao Enem.
É verdade que o Enem tem questões com mais de uma alternativa correta?
Jéssica Vigano, 19 anos

Segundo o Inep, não – embora alguns professores já tenham se queixado da existência de questões interpretativas em que mais de uma resposta deveria ser considerada correta. A queixa não é exatamente uma exclusividade do Enem, já que é comum concursos de modo geral anularem questões por ambiguidade ou imprecisão nas respostas.
Se apresentar um atestado médico comprovando que tenho déficit de atenção ganho mais tempo para fazer a prova?
Vlademir Menezes, 21 anos


Sim, é verdade: candidatos que informem, no ato da inscrição, sofrer de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) dispõem de uma hora a mais para responder o exame e de "ledores" (assistentes na leitura das questões) e "transcritores" (assistentes na hora de passar as alternativas escolhidas para a folha de respostas). O Inep pode pedir documentos que comprovem a condição a qualquer momento – tenha-os consigo nos dias de prova.
Fonte: Zero hora  - 11/09/2014

terça-feira, 2 de setembro de 2014

UFRGS divulga edital do Vestibular 2015

Edital disponibiliza 70% das vagas oferecidas pela Universidade para ingresso em 2015. São 3.996 vagas em 90 cursos de graduação


A UFRGS divulgou o edital do Concurso Vestibular 2015 para provimento de 3.996 em 90 cursos de graduação. A oferta corresponde a 70% das vagas de ingresso na Instituição, as demais 30% serão providas via Sistema Unificado de Seleção Universitária (SiSU).
As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente pela internet no site: www.vestibular.ufrgs.br, da zero hora do dia 15 de setembro até as 23h59 do dia 13 de outubro. O valor da inscrição é de R$ 110,00. Em relação ao ano anterior, a novidade é a oferta de 126 vagas no curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, com aulas no Campus Litoral Norte.
As provas serão realizadas dias 4, 5, 6 e 7 de janeiro nas cidades de Porto Alegre, Bento Gonçalves e Imbé/Tramandaí. São aplicadas questões das seguintes áreas do conhecimento: Física, Literatura de Língua Portuguesa e Língua Estrangeira Moderna; Língua Portuguesa e Redação; Biologia, Química e Geografia; e História e Matemática.
No momento da inscrição, o candidato pode optar por utilizar ou não a nota da prova objetiva do ENEM realizado em 2014 no cômputo de seu argumento de concorrência. O manual do candidato estará disponível para download a partir do dia 15 de setembro, no site do Vestibular.
O programa de Ações Afirmativas da UFRGS reserva no mínimo 40% das vagas em todos os cursos para estudantes oriundos de escolas públicas, de acordo com autodeclaração étnico-racial e faixa de renda (conforme edital). Ao todo, são 1.637 reservadas e 2.359 de acesso universal. Os documentos necessários para comprovações no caso dos candidatos optantes pelas vagas reservadas encontram-se especificados no edital.
Como são as cotas na UFRGS? Quantas vagas são oferecidas em cada modalidade?
O percentual de 40% de vagas reservadas às Ações Afirmativas destina-se exclusivamente a egressos do ensino médio no sistema público, de acordo com as seguintes categorias:
Ra) candidatos com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita, 420 vagas.
Rb) estudantes com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita, com registro de autodeclaração étnico-racial (preto, pardo ou indígena), 450 vagas;
Rc) candidatos com renda familiar bruta superior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita,379 vagas;
Rd) alunos autodeclarados e com renda familiar bruta superior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita, 388 vagas.

Fonte: Zero Hora - 29/08/2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Sugestões de aplicativos(APP) ENEM



Prepare-se para o Enem refazendo provas anteriores

Treinar com provas antigas pode ajudar a acostumar com o estilo da prova e na preparação física para o exame.

As inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 terminaram na última sexta-feira (28), e as provas, que acontecerão nos dias 8 e 9 de novembro, estão se aproximando cada dia um pouco mais.
Se você ainda não começou a se preparar, é bom colocar as mãos à obra e partir para o estudo! Pode parecer difícil escolher o melhor método para estudar, mas, sem dúvida, um dos mais importantes é refazer as provas anteriores do exame. Provavelmente algum colega ou professor já te deu essa dica, mas você sabe exatamente por que ela é fundamental para um bom desempenho?
As razões são simples: treinar com provas anteriores do exame pode ajudar a acostumar com o estilo da prova, o tipo de questões que costuma ser cobrado e, também, a mapear os assuntos que caem mais em cada matéria. Além disso, resolver as questões também pode servir como "termômetro" para os seus estudos, ajudando a verificar quais assuntos precisam ser estudados um pouco mais.
Reserve também alguns dias para resolver as provas inteiras nas mesmas condições exigidas na aplicação do exame, como número máximo de horas, espaço e alimentação. Nessa situação, fique longe de qualquer distração, como celular, computador, televisão ou mesmo familiares e amigos - lembre-se que, no dia da prova, nada disso será permitido! Essa é uma tática importante para treinar sua resistência e capacidade de concentração em uma prova longa, e pode ser o diferencial que o manterá focado no dia do Enem.
Para te ajudar nessa tarefa, o GUIA separou as provas e os gabaritos de todas as edições do formato atual do Enem, de 2009 a 2013. Confira abaixo!

Enem 2013
- Ciências Humanas e suas Tecnologias | Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

Gabarito
- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias

Gabarito
Enem 2012
- Ciências Humanas e suas Tecnologias | Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

- Gabarito
- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias

- Gabarito
Enem 2011
- Ciências Humanas e suas Tecnologias | Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

- Gabarito
- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias

- Gabarito
Enem 2010
- Ciências Humanas e suas Tecnologias | Ciências da Natureza e Suas Tecnologias (1ª aplicação) - com gabarito

- Ciências Humanas e suas Tecnologias | Ciências da Natureza e Suas Tecnologias (2ª aplicação) - com gabarito
- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias (1ª aplicação)

- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias (2ª aplicação)

Enem 2009
- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias

- Gabarito


Fonte: Guia do Estudante Abril

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Como o conflito em Gaza e os 100 anos da I Guerra podem cair nos vestibulares e no Enem

Acentenária Grande Guerra aos recentes bombardeios em Gaza, os conflitos estão por tudo neste ano – e devem chegar nas principais provas


Como o conflito em Gaza e os 100 anos da I Guerra podem cair nos vestibulares e no Enem AHMAD GHARABLI/AFP
Em frente à Cúpula da Rocha da Mesquita de Omar, em Jerusalém, palestinos protestam contra ofensiva de IsraelFoto: AHMAD GHARABLI / AFP

Nestes tempos em que guerras centenárias são lembradas e conflitos sem fim ressurgem com nova força, é preciso ficar atento. Tanto pela importância histórica quanto pela atualidade de confrontos recorrentes, a temática bélica tem grandes chances de cair nos vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). E, para se dar bem em história e geografia, é importante acompanhar as últimas notícias: nelas podem estar informações fundamentais para a compreensão das perguntas.
Assunto frequente no noticiário é que o ano de 2014 marca o centenário da I Guerra Mundial, conflito que terminou em 1918 deixando consequências profundas no mundo inteiro. A Grande Guerra, que teve início com uma ofensiva da Áustria-Hungria à Sérvia, acabou envolvendo países dos cinco continentes e derrubando impérios, forjando alianças, redefinindo territórios e causando a morte de milhões de soldados e civis por todo o planeta. Ano sim, ano não, é questão praticamente certa nas principais provas de acesso à universidade.
Saiba mais:

Em pleno julho, Enem e vestibulares seguem em fase de elaboração, e as bancas estão atentas às novidades – que podem motivar questões cobrando a contextualização com eventos antigos que ainda mantêm importância histórica e persistem influenciando os rumos de alguns países. Ao colocar em cheque a neutralidade das nações e utilizar as armas mais destrutivas até então vistas, incluindo um inédito ataque de armas químicas, a I Guerra ajudou a estabelecer a realidade bélica aos tempos modernos. E há uma infinidade de temas que podem ser abordados nas provas: inclusive com relação ao Brasil.
– A UFRGS gosta muito dessas efemérides. Para 2014, é muito provável que caia algo sobre a I Guerra. Podem fazer uma relação com o papel do Brasil nesse contexto, talvez questionando como o país estava no período, política e economicamente – afirma o professor Alexandre Schiavoni, que dá aulas de história no Anglo Vestibulares em Porto Alegre. – É uma questão interessante de se abordar, até porque os efeitos acabaram sendo positivos para o Brasil. Seria também uma abordagem próxima à do Enem, experiência que a UFRGS tem feito ultimamente – conclui.
As consequências do conflito no país, que enquanto durou a guerra não pôde contar com produtos importados da Europa, incluem um surto industrial entre 1914 e 1918 que seria importante para o posterior desenvolvimento desse setor na Era Vargas, segundo Schiavoni. Ele levanta ainda a possibilidade de que esse desenvolvimento econômico nacional seja relacionado à situação brasileira em outras crises mundiais, como o crash de 1929 e a II Guerra Mundial.
No Oriente Médio, tensão em Israel e Gaza
Sem uma data marcante que motive sua cobrança nas provas, a escalada de violência entre israelenses e palestinos merece destaque por outro aspecto: é um conflito recorrente que recentemente ganhou nova projeção na tumultuadaFaixa de Gaza. Como as raízes são antigas, é provável que esse confronto no Oriente Médio motive uma abordagem histórica, retomando importantes fatos de um passado nem tão distante. Os professores destacam que atualidades aparecem muito pouco na prova de história da UFRGS, mas são frequentes em questões de geografia e no Enem.

Nesse sentido, as diferenças entre as principais facções palestinas (Fatah eHamas), suas tendências religiosas e que áreas controlam – ou por quais brigam – são alguns dos pontos que podem cair nas questões. Ainda a derrocada dos impérios e como isso culminou no restabelecimento de fronteiras, com consequências políticas e socioeconômicas, deve estar na mira dos estudantes.
– Faz-se necessário dominar os mais importantes aspectos que permeiam o conflito da região, tais como a criação do Estado de Israel (1948), a Guerra dos Seis Dias (1967), a Guerra do Yom Kippur (1973), a Intifada e o surgimento do Hamas (1987), os acordos de Oslo (1993), entre vários outros – afirma Iair Grinschpun, professor de história dos pré-vestibulares Fênix e Unificado.
Grinschpun destaca que há, inclusive, uma conexão entre os conflitos noOriente Médio e a I Guerra Mundial. Segundo o professor, a origem da maioria dos problemas atuais na região remonta exatamente à desagregação do Império Turco-Otomano ao final da Grande Guerra.
Assim, tanto o centenário de um conflito encerrado quanto a retomada de um confronto histórico, ambos presentes no noticiário, apresentam uma relação que exige olhar atento às novidades e aos aspectos históricos e pode em breve sair das páginas do jornal para as provas.
Soldados franceses saem de trincheira para atacar a Alemanha na Batalha de Verdun, em 1916 (Foto: AFP)

Primeira Guerra Mundial
Segundo o historiador Eric Hobsbawm (falecido em 2012), o século 20 é o mais curto da História. No seu entendimento, o século começou em 1914, data em que estourava a I Guerra Mundial (I GM). Esse conflito alterou completamente a dinâmica geopolítica mundial e, por isso, sua relevância é inquestionável.

A I GM é tema recorrente em concursos de vestibular. Como este ano marca o centenário do início dessa guerra, existe a chance de aparecer algum tipo de referência ao episódio, seja no Enem ou na prova da UFRGS. Usualmente, aborda-se o contexto imediatamente anterior à guerra: as disputas imperialistas, as rivalidades entre Alemanha e França ou Alemanha e Inglaterra, bem como os conflitos da região balcânica, onde a guerra propriamente começou. É possível também relacionar a I GM com o advento da Revolução Russa. Finalmente, pode-se analisar o mundo pós-guerra. Neste caso, convém ter noção sobre o Tratado de Versalhes e suas implicações, as mudanças na geopolítica mundial com o aumento de destaque para os EUA e o enfraquecimento europeu, além das mudanças fronteiriças resultantes da guerra, assinalando o surgimento de novos países e o fim de quatro grandes impérios (Alemão, Austro-Húngaro, Russo e Turco-Otomano).
Iair Grinschpun, professor de história do Grupo Unificado, do Fênix Pré-Vestibular e do Faça História
Palestinos caminham sobre escombros durante trégua humanitária na Faixa de Gaza em 26 de julho de 2014 (Foto: AFP)

Palestinos e israelenses
Muitas são as possibilidades que as provas de geografia da UFRGS e de Ciências Humanas do Enem podem trazer à tona sobre a situação de Gaza e Israel. Podemos tentar apostar em algumas abordagens. Ao invés de focar nas causas/consequências do conflito em si, as provas poderão trazer questões em que o aluno terá de relacionar o panorama político/econômico do Brasil frente aos momentos distintos do conflito, com afirmativas do tipo: “No conhecido 1º choque do petróleo, o Brasil importava dos países árabes cerca de 85% do petróleo utilizado. Hoje, mesmo frente às descobertas do pré-sal, o país ainda é um grande importador de derivados.”

Ou poderão fazer referência à participação brasileira em mais de 30 operações na história da ONU (Suez, Angola, Moçambique, Timor-Leste e Haiti, dentre outras) contradizendo a declaração “O Brasil é um anão diplomático”. Mencionar o atual momento em Gaza também pode ser uma estratégia das bancas para ilustrar e questionar sobre o entendimento de conceitos pertinentes ao conflito, como: nação/território/estado, laicismo e fundamentalismo, direitos humanos e as dinâmicas das populações frente à escassez de recursos básicos (água, comida, voz), antissemitismo, terrorismo e terrorismo de Estado. Ou, ainda, sobre os tipos de conflitos em si: guerra entre estados, guerra civil ou separatismo.
De qualquer maneira, o conflito remonta a décadas e está longe de ter um desfecho digno, em razão do fundamentalismo presente e atuante nos dois lados.
Fonte: Alexandre Rosa, professor de geografia do Anglo Pré-Vestibulares

terça-feira, 1 de julho de 2014

NOVA LEITURA OBRIGATÓRIA, LIVRO DE LÍDIA JORGE ABORDA FAMA E AMBIÇÃO

"A Noite das Mulheres Cantoras" substitui obra do também português José Saramago e trata dos percalços existentes no rumo ao estrelato.

No efêmero cenário da música pop, cinco mulheres querem sair do anonimato e conquistar os holofotes. As amigas, ansiosas pela vida de celebridade, estão dispostas a tudo para construir uma imagem digna de idolatria, e cantam com o intuito de conquistar a fama e a admiração dos ouvintes mais do que com a vontade de difundir uma mensagem através das canções. Para tanto, não medem esforços: vale deixar de lado a própria personalidade em troca da vontade de se tornarem conhecidas.
Pode parecer um cenário muito atual — e não deixa de ser —, mas estamos falando de Portugal nos anos 1980.
:: Confira a lista de leituras obrigatórias do vestibular 2015 da UFRGS
Essa contemporaneidade é um dos pontos-chave de A Noite das Mulheres Cantoras, obra da escritora portuguesa Lídia Jorge que entrou para a lista de leituras obrigatórias da UFRGS neste ano. No livro, a ânsia de virar celebridade permeia cada ação do grupo. Essas cantoras, lideradas pela ambiciosa Gisela Batista, buscam o sucesso a todo custo, pouco importando os meios necessários para atingir seu objetivo. Impossível não traçar paralelo com os dias de hoje.
A obra foi lançada em 2011: uma novata se comparada com a outrora obrigatória — e conterrânea — Os Lusíadas, do século 16, mas contemporânea de Lya Luft e Tabajara Ruas, também cobradas na prova do vestibular 2015. No mesmo ano, A Noite das Mulheres Cantoras recebeu uma edição "traduzida" para o português brasileiro. Portanto, muita atenção na hora de escolher qual versão você quer ler, porque ambas estão disponíveis nas livrarias e foram publicadas pela mesma editora.
As mulheres cantoras
A protagonista, Gisela, estampa a vontade máxima do grupo, sedento pelo estrelato. A ela se juntam Madalena Micaia, Solange de Matos e as irmãs Nani e Maria Luísa Alcides: todas com vontade de alcançar a fama, mas nenhuma tão obstinada quanto a própria líder. Solange, uma compositora amadora, nutre em silêncio uma admiração pelas irmãs — mero esboço da idolatria que cresce quando entra em cena a líder (Gisela). É por causa dela que Solange passa a ter ambições maiores; com sua chegada, nasce a obsessão pelo estrelato.

Solange é quem narra, em um monólogo, a história da banda. A descrição, estruturada na forma de um retrocesso narrativo, acontece em 2009, mas retoma os acontecimentos de 21 anos atrás, quando ela era uma estudante que havia recém-ingressado na universidade. Enquanto compunha versos em segredo, recebeu um convite para fazer parte de um projeto musical. Ali surgiria a bandaApósCalipso, com a qual as mulheres cantoras tentariam obter o tão almejado status de celebridade.
— A obra também diz respeito aos valores do nosso tempo, e assim é uma leitura do presente. Se pensarmos no hoje, todos os nossos valores (éticos, ideológicos, estéticos) deixaram de ser absolutos. Questões do que é certo e errado, se é moral ou não passam a ser relativizadas. Essa é uma discussão bem pós-moderna que o livro trata muito bem — avalia Jane Tutikian, escritora e diretora do Instituto de Letras da UFRGS.
A História dentro da história
A busca da banda ApósCalipso expõe ainda uma alegoria para a derrocada do império português — em um cenário de retomada da democracia, com o fim do Salazarismo (regime totalitário que dominou o Estado lusitano de 1933 a 1974). A narrativa acompanha também o fim da África portuguesa e a questão social dos "retornados", como ficaram conhecidos os portugueses que voltaram ao país natal após a independência das colônias africanas. As personagens, em maior ou menor grau, têm todas em comum a relação íntima com o continente que acabava de conquistar mais autonomia.

— Na superfície, o que as cinco (cantoras) têm em comum é a música. Esse é o traço explícito. Em nível profundo, porém, o que elas têm em comum é a África — pondera Jane.
Essa questão histórica, porém, não deve ser cobrada dos estudantes. A prova da UFRGS até costuma exigir que o candidato relacione acontecimentos do período em que foi publicada determinada obra, mas isso só costuma ser feito com títulos da literatura brasileira. O professor de Literatura do pré-vestibular Mottola Flávio Azevedo acredita que a pergunta sobre A Noite das Mulheres Cantoras deve envolver detalhes do enredo ou da relação entre as personagens.
— Deve-se conhecer o andamento da história, como o enredo é narrado, e essa estrutura de retrocesso, de reentrância. Podem também cair detalhes familiares, algo sobre o passado das personagens. Eles não vão trabalhar com informações sobre a autora ou característica dela em geral: vão entrar diretamente na obra, até por se tratar de uma autora contemporânea — aposta Azevedo.
A questão social
Para além da identificação com a música, o desejo do estrelato e as raízes africanas das mulheres cantoras, Lídia Jorge explora nesta obra outro ponto comum em sua bibliografia: a questão social. Os retornados — grupo a que pertence o coreógrafo João de Lucena — surgem como uma nova classe, que busca indenização do Estado após ter de deixar os territórios que dominavam e se veem obrigados a começar uma vida nova em um país que não é mais o mesmo que eles deixaram — "um país que eles não conhecem e que não os reconhece", nas palavras da escritora Jane Tutikian.

— No fundo, é a questão da fama construída, e como por ela você é obrigado a abrir mão dos valores individuais porque passa a ser engolido por esse empreendimento — descreve a diretora do Instituto de Letras da UFRGS.
 
A escritora portuguesa Lídia Jorge | Ilustração: Godinho

ANÁLISE, por Jane Tutikian
A Noite das Mulheres Cantoras
Lídia Jorge é uma das maiores — senão a maior — escritoras portuguesas da atualidade. Ela surge com a geração do pós-1974, que vem para repensar a história recente de Portugal, desmistificando a nação conquistadora e o orgulho do império. Nesse sentido, publica livros como O Dia dos Prodígios, onde analisa alegoricamente a Revolução dos Cravos, ou O Jardim sem Limites, que trata da primeira geração pós-salazarismo. Com relação à atuação portuguesa na África, A Costa dos Murmúrios é a melhor expressão da literatura lusa. Agora, a escritora vem com a edição brasileira de A Noite das Mulheres Cantoras, e o pano de fundo é a história dos retornados, meio milhão de portugueses forçados a regressar a Portugal depois da independência das colônias, deixando na África a construção de uma vida inteira, sem qualquer indenização do Estado. E, mais do que isso, voltando para uma terra que já não mais conheciam, sentindo-se estrangeiros em sua pátria. No início do livro, Lídia Jorge esclarece que ao contar-se a história de um grupo conta-se a história de um povo.
Na superfície, a autora conta a história de Gisela Batista, que comanda um grupo de quatro jovens que querem alcançar a fama com um conjunto de mulheres cantoras. As irmãs Nani e Maria Luísa Alcides, Madalena Micaia e Solange de Matos subjugam-se à personalidade autoritária de Gisela Batista, porque ela é que tem o dinheiro e, porque o tem, estabelece as metas de vida das jovens. Tudo o que importa é que as cinco cantoras do ApósCalipso gravem um disco e façam sucesso.
Lídia Jorge desenvolve a narrativa de forma magistral. É Solange de Matos que, vinte e um anos depois, em 2009, a partir de um encontro das quatro cantoras (as irmãs Alcides, Solange e Gisela) e ainda do coreógrafo (João de Lucena), num show de televisão, que reconstitui, num monólogo, a história do grupo.
É nos dramas individuais que o funcionamento sócio-cultural português dos anos 1980 se revela. Solange, as irmãs Alcides, e a própria Gisela pertencem a famílias de retornados, marcadas pelo sentimento de uma derrota promovida pela própria pátria. Micaia é a africana, a santomense, a selvagem, que morre na casa de ensaio (a Casa Paralelo), cujo corpo tem destino ignorado e por quem ninguém pergunta, revificando as relações colonos x colonizadores. Cabe ao estudante de sociologia Murilo a análise das relações internacionais, as condolências apresentadas à África, o incentivo de resistência à América Latina e a tudo o que vem do Norte e a própria projeção do domínio do capitalismo num mundo sem fronteiras.
Verdade é que ao contar a história de um grupo, Lídia Jorge conta sim a história de um povo e, ao contar a história de um povo, conta a história de uma época em que os valores éticos, estéticos e ideológicos que a regem estão já preparando o nosso tempo.
Jane Tutikian
Escritora, diretora do Instituto de Letras da UFRGS

COM FILMES, PROJETO AJUDA VESTIBULANDOS A ENTENDER HISTÓRIA

Para estudar períodos históricos cobrados na UFRGS, História no Cinema aposta em tipo acessível de viagem no tempo: filmes na sala de cinema.

Por trás do embate entre os boxeadores Rocky Balboa e Ivan Drago, no longa-metragem Rocky IV, um contexto político de Guerra Fria. Nos socos que marcaram a luta ficcional, a representação do conflito entre Estados Unidos e União Soviética, personificado no lutador de família humilde que enfrenta o europeu calculista com frieza adquirida nos tempos em que vestia a farda do Exército Vermelho.
Rocky IV é um exemplo de obra estereotipada que, descontruída, pode proporcionar uma imersão no mundo dividido que caracterizou a Guerra Fria. É esse tipo de experiência que o História no Cinema para Vestibulandos busca proporcionar. O projeto, que chega à 11ª edição em 2014, promove exibições comentadas de longas para aproximar estudantes de cenários que caracterizaram importantes fatos e momentos históricos.
– Muitos jovens têm dificuldade para se colocar em um período. Os filmes apresentam aos alunos as situções, com as vestimentas, a reconstrução de cenário – explica Alfredo Ranzan, um dos palestrantes deste ano.
O ciclo recomeça neste sábado com a mesma receita das edições anteriores: exibição de filmes cujos contextos históricos serão abordados no vestibular e/ou no Enem, com comentários introdutórios e posteriores às sessões. Porém, em 2014, buscando tornar os encontros mais didáticos, os organizadores optaram por escolher palestrantes que trabalham ou já trabalharam com vestibulandos. Com a alteração, a expectativa é de que sejam estabelecidos links mais claros entre o tema da obra e possíveis questões, nos moldes em que costumam ser elaboradas as perguntas pela banca da UFRGS.
– Notávamos que, às vezes, o palestrante, por ser pequisador, fazia um comentário interessante para quem estuda história, mas não tinha didática. Então, procuramos professores que trabalham em cursinhos, que trabalham com estudantes – explica o historiador Gabriel de Lima, um dos coordenadores do projeto.
As sessões são gratuitas e não exigem inscrição prévia. Para quem não conseguir comparecer, a lista de longas também é útil. A dica é procurar pelos filmes e assistir em casa, no intervalo dos estudos, buscando relacionar o conteúdo com o que se vê na tela.
Ficaram de fora da programação de filmes desta edição A Batalha de ArgelO LeitorMachucaNo e o brasileiro O Que É Isso, Companheiro? – outros filmes indicados pelos professores como boas alternativas para emergir em períodos que certamente serão abordados pela prova da UFRGS.
Te liga na programação!
Os encontros ocorrem sempre aos sábados, às 9h30min, na Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro) e no CineBancários (Rua General Câmara, 424), em Porto Alegre

21 de junho 
Brasil Colônia
Filme: Caramuru (Guel Arraes, 2001)
Palestrantes: Gabriel Torelly
Local: Sala PF Gastal

Em "A Vida de Brian", clássico do grupo britânico Monty Python, comédia e temas religiosos se misturam
Foto: Reprodução

28 de junho 
Idade Antiga
Filme: A Vida de Brian (Terry Jones, 1979)
Palestrantes: Mariana Canabarro Bastos
Local: CineBancários

5 de julho 
Idade Média 
Filme: O Nome da Rosa (Jean Jacques Annaud, 1986)
Palestrantes: Dionathas Moreno Boenavides e Odir Fontoura
Local: CineBancários

19 de julho 
Brasil Império
Filme: Sinhá Moça (Tom Payne, Oswaldo Sampaio, 1955)
Palestrantes: Rafael Dall’Agnol
Local: Sala PF Gastal

26 de julho 
Idade Moderna
Filme: Os Três Mosqueteiros (Stephen Herek, 1993) 
Palestrantes: Augusto Machado Rocha e Rivadávia Vieira Jr.
Local: CineBancários

2 de agosto 
Imperialismo 
Filme: O Último dos Moicanos (Michael Mann, 1992)
Palestrantes: Alfredo Ranzan e Cláudio Klippel
Local: CineBancários

16 de agosto 
República Velha 
Filme: São Bernardo (Leon Hirszman, 1972)
Palestrantes: Aécio Diego Pereira Severo e Alejandro Gomes Romero
Local: Sala PF Gastal

30 de agosto 
Primeira Guerra Mundial
Filme: A Grande Ilusão (Jean Renoir, 1937)
Palestrantes: Frederico Duarte Bartz
Local: CineBancários

6 de setembro 
Definição e Influência do Pensamento Marxista 
Filme: Diários de Motocicleta (Walter Salles, 2004)
Palestrantes: Mathias Scherer e Antônio D’Amore
Local: CineBancários

13 de setembro 
Era Vargas 
Filme: O Caso dos Irmãos Naves (Luís Sérgio Person, 1967)
Palestrantes: Anderson Torres e Glênio Costa de Mello
Local: Sala PF Gastal

27 de setembro 
Segunda Guerra Mundial
Filme: Círculo de Fogo (Jean-Jacques Annaud, 2001)
Palestrantes: Davi Ruschel
Local: CineBancários

4 de outubro 
Guerra Fria 
Filme: Adeus, Lênin (Wolfgang Becker, 2003)
Palestrantes: Gabriel Truccolo de Lima e Erick da Silva
Local: CineBancários

18 de outubro 
Ditadura Militar
Filme: Eles Não Usam Black-Tie (Leon Hirszman, 1981)
Palestrantes: Graziane Ortiz Righi e Diego Oliveira de Souza
Local: Sala PF Gastal

25 de outubro 
Movimento Negro 
Filme: Mississippi em Chamas (Alan Parker, 1988)
Palestrantes: Davi dos Santos
Local: CineBancários

1 de novembro 
Movimento Feminista 
Filme: Terra Fria (Niki Caro, 2005)
Palestrantes: Camila Petró e Andressa Malhão
Local: CineBancários

8 de novembro – Sábado, 9h30 
Época Contemporânea 
Filme: Quase Dois Irmãos (Lúcia Murat, 2004)
Palestrantes: Pablo Silva Figueiredo e Charles Sidarta
Local: Sala PF Gastal

29 de novembro 
História da África 
Filme: Diamante de Sangue (Edward Zwick, 2006)
Palestrantes: Anselmo Otavio e Bruna Bozzi
Local: CineBancários