Objetivos deste Blog

“DEVEMOS SER GIGANTES NA FORÇA DO CORAÇÃO”. MADRE CLARA

O objetivo deste Blog, é como ferramenta de mediação e aprendizagem para os educandos do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Rainha do Brasil, promovendo a interação com o mundo do conhecimento, incentivando a troca de ideias. A partir desse instrumento surge uma oportunidade para os educadores promoverem dicas importantes, deixar textos, materiais, entre outros aspectos culturais e informativos. Portanto cabe a nós educadores e educados estar sempre atentos, atualizados, capacitados, utilizando o Blog adequadamente, explorando nosso potencial, para que haja uma recíproca entre professor-aluno. O mundo da aprendizagem, estimula para construção de textos, troca de experiências, e este recurso tecnológico é para dar ênfase aos conteúdos de sala de aula, do Pró Enem e vestibular para que os todos assimilem melhor os conteúdos e possam fazer suas postagens referentes aos assuntos repassados.
O blog é uma reconstrução de ideias.

Visite o portal da nossa escola:
www.rainhadobrasil.g12.br/

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Sugestões de aplicativos(APP) ENEM



Prepare-se para o Enem refazendo provas anteriores

Treinar com provas antigas pode ajudar a acostumar com o estilo da prova e na preparação física para o exame.

As inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 terminaram na última sexta-feira (28), e as provas, que acontecerão nos dias 8 e 9 de novembro, estão se aproximando cada dia um pouco mais.
Se você ainda não começou a se preparar, é bom colocar as mãos à obra e partir para o estudo! Pode parecer difícil escolher o melhor método para estudar, mas, sem dúvida, um dos mais importantes é refazer as provas anteriores do exame. Provavelmente algum colega ou professor já te deu essa dica, mas você sabe exatamente por que ela é fundamental para um bom desempenho?
As razões são simples: treinar com provas anteriores do exame pode ajudar a acostumar com o estilo da prova, o tipo de questões que costuma ser cobrado e, também, a mapear os assuntos que caem mais em cada matéria. Além disso, resolver as questões também pode servir como "termômetro" para os seus estudos, ajudando a verificar quais assuntos precisam ser estudados um pouco mais.
Reserve também alguns dias para resolver as provas inteiras nas mesmas condições exigidas na aplicação do exame, como número máximo de horas, espaço e alimentação. Nessa situação, fique longe de qualquer distração, como celular, computador, televisão ou mesmo familiares e amigos - lembre-se que, no dia da prova, nada disso será permitido! Essa é uma tática importante para treinar sua resistência e capacidade de concentração em uma prova longa, e pode ser o diferencial que o manterá focado no dia do Enem.
Para te ajudar nessa tarefa, o GUIA separou as provas e os gabaritos de todas as edições do formato atual do Enem, de 2009 a 2013. Confira abaixo!

Enem 2013
- Ciências Humanas e suas Tecnologias | Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

Gabarito
- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias

Gabarito
Enem 2012
- Ciências Humanas e suas Tecnologias | Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

- Gabarito
- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias

- Gabarito
Enem 2011
- Ciências Humanas e suas Tecnologias | Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

- Gabarito
- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias

- Gabarito
Enem 2010
- Ciências Humanas e suas Tecnologias | Ciências da Natureza e Suas Tecnologias (1ª aplicação) - com gabarito

- Ciências Humanas e suas Tecnologias | Ciências da Natureza e Suas Tecnologias (2ª aplicação) - com gabarito
- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias (1ª aplicação)

- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias (2ª aplicação)

Enem 2009
- Redação | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias | Matemática e suas Tecnologias

- Gabarito


Fonte: Guia do Estudante Abril

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Como o conflito em Gaza e os 100 anos da I Guerra podem cair nos vestibulares e no Enem

Acentenária Grande Guerra aos recentes bombardeios em Gaza, os conflitos estão por tudo neste ano – e devem chegar nas principais provas


Como o conflito em Gaza e os 100 anos da I Guerra podem cair nos vestibulares e no Enem AHMAD GHARABLI/AFP
Em frente à Cúpula da Rocha da Mesquita de Omar, em Jerusalém, palestinos protestam contra ofensiva de IsraelFoto: AHMAD GHARABLI / AFP

Nestes tempos em que guerras centenárias são lembradas e conflitos sem fim ressurgem com nova força, é preciso ficar atento. Tanto pela importância histórica quanto pela atualidade de confrontos recorrentes, a temática bélica tem grandes chances de cair nos vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). E, para se dar bem em história e geografia, é importante acompanhar as últimas notícias: nelas podem estar informações fundamentais para a compreensão das perguntas.
Assunto frequente no noticiário é que o ano de 2014 marca o centenário da I Guerra Mundial, conflito que terminou em 1918 deixando consequências profundas no mundo inteiro. A Grande Guerra, que teve início com uma ofensiva da Áustria-Hungria à Sérvia, acabou envolvendo países dos cinco continentes e derrubando impérios, forjando alianças, redefinindo territórios e causando a morte de milhões de soldados e civis por todo o planeta. Ano sim, ano não, é questão praticamente certa nas principais provas de acesso à universidade.
Saiba mais:

Em pleno julho, Enem e vestibulares seguem em fase de elaboração, e as bancas estão atentas às novidades – que podem motivar questões cobrando a contextualização com eventos antigos que ainda mantêm importância histórica e persistem influenciando os rumos de alguns países. Ao colocar em cheque a neutralidade das nações e utilizar as armas mais destrutivas até então vistas, incluindo um inédito ataque de armas químicas, a I Guerra ajudou a estabelecer a realidade bélica aos tempos modernos. E há uma infinidade de temas que podem ser abordados nas provas: inclusive com relação ao Brasil.
– A UFRGS gosta muito dessas efemérides. Para 2014, é muito provável que caia algo sobre a I Guerra. Podem fazer uma relação com o papel do Brasil nesse contexto, talvez questionando como o país estava no período, política e economicamente – afirma o professor Alexandre Schiavoni, que dá aulas de história no Anglo Vestibulares em Porto Alegre. – É uma questão interessante de se abordar, até porque os efeitos acabaram sendo positivos para o Brasil. Seria também uma abordagem próxima à do Enem, experiência que a UFRGS tem feito ultimamente – conclui.
As consequências do conflito no país, que enquanto durou a guerra não pôde contar com produtos importados da Europa, incluem um surto industrial entre 1914 e 1918 que seria importante para o posterior desenvolvimento desse setor na Era Vargas, segundo Schiavoni. Ele levanta ainda a possibilidade de que esse desenvolvimento econômico nacional seja relacionado à situação brasileira em outras crises mundiais, como o crash de 1929 e a II Guerra Mundial.
No Oriente Médio, tensão em Israel e Gaza
Sem uma data marcante que motive sua cobrança nas provas, a escalada de violência entre israelenses e palestinos merece destaque por outro aspecto: é um conflito recorrente que recentemente ganhou nova projeção na tumultuadaFaixa de Gaza. Como as raízes são antigas, é provável que esse confronto no Oriente Médio motive uma abordagem histórica, retomando importantes fatos de um passado nem tão distante. Os professores destacam que atualidades aparecem muito pouco na prova de história da UFRGS, mas são frequentes em questões de geografia e no Enem.

Nesse sentido, as diferenças entre as principais facções palestinas (Fatah eHamas), suas tendências religiosas e que áreas controlam – ou por quais brigam – são alguns dos pontos que podem cair nas questões. Ainda a derrocada dos impérios e como isso culminou no restabelecimento de fronteiras, com consequências políticas e socioeconômicas, deve estar na mira dos estudantes.
– Faz-se necessário dominar os mais importantes aspectos que permeiam o conflito da região, tais como a criação do Estado de Israel (1948), a Guerra dos Seis Dias (1967), a Guerra do Yom Kippur (1973), a Intifada e o surgimento do Hamas (1987), os acordos de Oslo (1993), entre vários outros – afirma Iair Grinschpun, professor de história dos pré-vestibulares Fênix e Unificado.
Grinschpun destaca que há, inclusive, uma conexão entre os conflitos noOriente Médio e a I Guerra Mundial. Segundo o professor, a origem da maioria dos problemas atuais na região remonta exatamente à desagregação do Império Turco-Otomano ao final da Grande Guerra.
Assim, tanto o centenário de um conflito encerrado quanto a retomada de um confronto histórico, ambos presentes no noticiário, apresentam uma relação que exige olhar atento às novidades e aos aspectos históricos e pode em breve sair das páginas do jornal para as provas.
Soldados franceses saem de trincheira para atacar a Alemanha na Batalha de Verdun, em 1916 (Foto: AFP)

Primeira Guerra Mundial
Segundo o historiador Eric Hobsbawm (falecido em 2012), o século 20 é o mais curto da História. No seu entendimento, o século começou em 1914, data em que estourava a I Guerra Mundial (I GM). Esse conflito alterou completamente a dinâmica geopolítica mundial e, por isso, sua relevância é inquestionável.

A I GM é tema recorrente em concursos de vestibular. Como este ano marca o centenário do início dessa guerra, existe a chance de aparecer algum tipo de referência ao episódio, seja no Enem ou na prova da UFRGS. Usualmente, aborda-se o contexto imediatamente anterior à guerra: as disputas imperialistas, as rivalidades entre Alemanha e França ou Alemanha e Inglaterra, bem como os conflitos da região balcânica, onde a guerra propriamente começou. É possível também relacionar a I GM com o advento da Revolução Russa. Finalmente, pode-se analisar o mundo pós-guerra. Neste caso, convém ter noção sobre o Tratado de Versalhes e suas implicações, as mudanças na geopolítica mundial com o aumento de destaque para os EUA e o enfraquecimento europeu, além das mudanças fronteiriças resultantes da guerra, assinalando o surgimento de novos países e o fim de quatro grandes impérios (Alemão, Austro-Húngaro, Russo e Turco-Otomano).
Iair Grinschpun, professor de história do Grupo Unificado, do Fênix Pré-Vestibular e do Faça História
Palestinos caminham sobre escombros durante trégua humanitária na Faixa de Gaza em 26 de julho de 2014 (Foto: AFP)

Palestinos e israelenses
Muitas são as possibilidades que as provas de geografia da UFRGS e de Ciências Humanas do Enem podem trazer à tona sobre a situação de Gaza e Israel. Podemos tentar apostar em algumas abordagens. Ao invés de focar nas causas/consequências do conflito em si, as provas poderão trazer questões em que o aluno terá de relacionar o panorama político/econômico do Brasil frente aos momentos distintos do conflito, com afirmativas do tipo: “No conhecido 1º choque do petróleo, o Brasil importava dos países árabes cerca de 85% do petróleo utilizado. Hoje, mesmo frente às descobertas do pré-sal, o país ainda é um grande importador de derivados.”

Ou poderão fazer referência à participação brasileira em mais de 30 operações na história da ONU (Suez, Angola, Moçambique, Timor-Leste e Haiti, dentre outras) contradizendo a declaração “O Brasil é um anão diplomático”. Mencionar o atual momento em Gaza também pode ser uma estratégia das bancas para ilustrar e questionar sobre o entendimento de conceitos pertinentes ao conflito, como: nação/território/estado, laicismo e fundamentalismo, direitos humanos e as dinâmicas das populações frente à escassez de recursos básicos (água, comida, voz), antissemitismo, terrorismo e terrorismo de Estado. Ou, ainda, sobre os tipos de conflitos em si: guerra entre estados, guerra civil ou separatismo.
De qualquer maneira, o conflito remonta a décadas e está longe de ter um desfecho digno, em razão do fundamentalismo presente e atuante nos dois lados.
Fonte: Alexandre Rosa, professor de geografia do Anglo Pré-Vestibulares