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“DEVEMOS SER GIGANTES NA FORÇA DO CORAÇÃO”. MADRE CLARA

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terça-feira, 22 de abril de 2014

Conheça a biografia de Gregório de Matos Guerra, poeta que será cobrado no vestibular da UFRGS em 2015

Conhecimento a respeito da vida do escritor baiano é precário e discutível

Há poucos registros da vida de Gregório de Matos Guerra. Não há certeza das datas de nascimento e morte (diz-se que o poeta nasceu em 1623 ou 1633 e morreu em 1695 ou 1696). Não publicou nada em vida, não deixou poemas escritos por sua própria mão — o que mostra a precariedade da vida intelectual na América Portuguesa, onde eram proibidas a imprensa e a universidade. Os livros eram editados em Portugal, sob risco de censura, e os estudos superiores eram feitos em Lisboa ou Coimbra. É extremamente precário (e discutível) o conhecimento que temos da vida do poeta.
Gregório produziu grande parte de sua poesia entre 1683 e 1695. Sua biografia torna-o um exemplar habitante da colônia portuguesa. Nascido no Brasil, educado e formado em Portugal, retorna já amadurecido para sua terra. Na Bahia, é destituído do clero, por não querer receber as ordens maiores nem usar batina. Vive entre duas culturas, o que aparece na sua obra como uma produção híbrida, em que as referências e os padrões europeus do Barroco ibérico se misturam às formas populares e aos dados locais.
Contemporâneo de Padre Antônio Vieira, ambos representam produções antagônicas do Barroco colonial. Enquanto o padre, pregando na Igreja, afirmava a transcendência da alma, o poeta, declamando na praça, torna-se cronista do mundo prosaico.
Poesia Religiosa: Poeta versátil, Gregório escreveu sonetos, décimas, romances, bem como poemas religiosos, líricos amorosos, eróticos, satíricos. Nos poemas religiosos, exalta a Deus, Jesus ou a Virgem Maria. A figura é pura, sem nenhum traço negativo ou contraditório. Em contrapartida, em outros sonetos, ele se coloca como o pecador, incapaz de livrar-se de seus pecados, que clama pela misericórdia divina. Alguns poemas trazem a dúvida do homem barroco, que se coloca perante Deus sem compreendê-lo e temendo-o.
Poesia Lírica: A religião ocupa um lugar central de sua obra, e deve ser relacionada às outras faces de sua produção. Dentro da lírica amorosa, as amadas distantes são mulheres nobres, brancas, que se tornam inalcançáveis por sua condição social, passando a ser vistas como figuras angelicais, puras, excessivamente belas. Por outro lado, a mulher negra ou mulata, prostituta, representa um misto de atração e repulsa. Atração, pela liberdade sexual e pelo prazer que proporciona. Repulsa, pela perda da distinção entre os homens elevados e as mulheres baixas.
Poesia Satírica: Letrado tradicional, Gregório se identifica com a nobreza e tem repulsa pelo trabalho, pelo negócio, por se submeter às necessidades baixas ou aos homens de origem comum. Com sua sátira, critica os pobres, os negros e as mulheres por uma ascensão econômica rápida ou por perderem a honradez. Ressentido, agride aqueles que ameaçam a "ordem natural" do mundo: judeus, comerciantes, portugueses pobres, mulatos. O preconceito traduz o medo de que o branco aproxime-se do negro, de pessoas identificadas aos trabalhos manuais e à desumanidade.
Antônio Sanseverino é professor de literatura na UFRGS. Mestrado pela UFRGS com dissertação sobre a poesia Gregório de Matos Guerra e doutorado em Teoria da Literatura pela PUCRS.
Em versos: temas recorrentes na obra do poeta baiano
O lugar
Que falta nesta cidade?... Verdade.Que mais por sua desonra?... Honra.Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha.
em Epílogos (Juízo Anatômico dos Achaques que Padecia o Corpo da República)
Triste Bahia! Oh quão dessemelhanteEstás, e estou do nosso antigo estado!Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,Rica te vejo eu já, tu a mi abundante.
em À cidade da Bahia (soneto)
Diante de Deus
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarradaCobrai-a, e não queirais, Pastor divino,Perder na vossa ovelha a vossa glória.
em A Jesus Cristo Nosso Senhor
Arrependido estou de coração,De coração vos busco, dai-me os braços,Abraços, que me rendem vossa luz.
Luz, que claro me mostra a salvação,A salvação pertendo em tais abraços,Misericórdia, Amor, Jesus, Jesus.
em A Nosso Senhor Jesus Christo com Actos de Arrependimento e Suspiros de Amor
O poeta nos próprios versos
Eu sou aquele que os passados anosCantei na minha lira maldizenteTorpezas do Brasil, vícios e enganos.
em Aos Vícios
Cansado de vos pregarcultíssimas profecias,quero das culteraniashoje o hábito enforcar:de que serve arrebentar,por quem de mim não tem mágoa?Verdades direi como água,porque todos entendaisos ladinos, e os boçaisa Musa praguejadora.Entendeis-me agora?
em E Pois Coronista Sou
A sociedade
Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:Com sua língua ao nobre o vil decepa:O Velhaco maior sempre tem capa.
em Contemplando nas Cousas do Mundo
O amor
O Amor é finalmenteum embaraço de pernas,uma união de barrigas,um breve tremor de artérias.
Uma confusão de bocas,uma batalha de veias,um reboliço de ancas,
quem diz outra coisa, é besta.
em Definição do Amor — Romance
Detalhe ZH
Caetano Veloso adaptou o poema na letra de Triste Bahia, do álbum Transa (1972).
Fonte: Zero Hora - 22/04/2014

Poemas de Gregório de Matos Guerra foram tema de quatro questões em dois anos na UFRGS

Vertente incendiária é a parte da obra do poeta baiano que mais aparece no vestibular


A seleção de poemas de Gregório de Matos Guerra já foi tema de quatro questões nos dois últimos vestibulares da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). De acordo com o professor de literatura do Grupo Unificado Pedro Gonzaga, o lado satírico da obra do poeta é o que aparece em maior quantidade entre os 25 textos selecionados:
— Por uma questão de tradição da prova da UFRGS e mesmo pelo número de poemas selecionados de cada vertente, o mais provável é uma cobrança da veia satírica, a do Boca do Inferno — projeta.
Segundo o professor, a obra satírica de Gregório é complexa como o tempo em que ele viveu, assim como a visão cultural do período Barroco. O riso que os versos provocam não diminuem a força dos ataques às figuras corruptas da Bahia.
— Não se pode esquecer, no entanto, que sua visão não é progressista. A bem da verdade, ele seria hoje um reacionário, ainda que isso não tire a razão de suas críticas. Deve-se cuidar, por fim, o preconceito e o desprezo que ele nutre pelas figuras de negros e mulatos, que de fato ferem nossa sensibilidade moderna e representam a faceta mais atrasada de sua poesia — avalia Gonzaga.
Questões exploram vertentes da obra
Pedro Gonzaga ressalta que as questões cobradas pela UFRGS nos anos anteriores, excetuando a que envolvia mera ordenação das partes dos sonetos, seguiram a divisão tradicional da obra de Gregório em três vertentes (lírica, satírica e religiosa), verificando se o candidato era capaz de reconhecêlas e interpretá-las. O professor as classifica, de modo geral, como acessíveis.
— Há na lista da UFRGS mais de uma dezena de poemas que não foram ainda aproveitados. A recomendação é ler todos com atenção, limpando as dificuldades de vocabulário, e ser capaz de reconhecer as vertentes a que cada poema pertence — recomenda.
Confira as questões sobre Gregório de Matos Guerra que caíram nos últimos dois vestibulares
2014
1) Leia o trecho do Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal Contra as de Holanda, do Padre Antônio Vieira, e o soneto de Gregório de Matos Guerra a seguir.
Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal Contra as de Holanda
Pede razão Jó a Deus, e tem muita razão de a pedir — responde por ele o mesmo santo que o arguiu — porque se é condição de Deus usar de misericórdia, e é grande e não vulgar a glória que adquire em perdoar pecados, que razão tem, ou pode dar bastante, de os não perdoar? O mesmo Jó tinha já declarado a força deste seu argumento nas palavras antecedentes, com energia para Deus muito forte: Peccavi, quid faciam tibi? Como se dissera: Se eu fiz, Senhor, como homem em pecar, que razão tendes vós para não fazer como Deus em me perdoar? Ainda disse e quis dizer mais: Peccavi, quid faciam tibi? Pequei, que mais vos posso fazer? E que fizestes vós, Jó, a Deus em pecar? Não lhe fiz pouco, porque lhe dei ocasião a me perdoar, e, perdoando-me, ganhar muita glória. Eu dever-lhe-ei a ele, como a causa, a graça que me fizer, e ele dever-me-á a mim, como a ocasião, a glória que alcançar.
A Jesus Cristo Nosso Senhor
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, 
Da vossa piedade me despido; 
Porque, quanto mais tenho delinquido, 
Vos tenho a perdoar mais empenhado.

Se basta a vos irar tanto um pecado, 
A abrandar-vos sobeja um só gemido: 
Que a mesma culpa, que vos há ofendido, 
Vos tem para o perdão lisonjeado.

Se uma ovelha perdida e já cobrada 
Glória tal e prazer tão repentino 
Vos deu, como afirmais na sacra história,

Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada: 
Cobrai-a, e não queirais, pastor divino, 
Perder na vossa ovelha a vossa glória.

Considere as seguintes afirmações sobre os dois textos.
I — Tanto Padre Vieira quanto Gregório de Matos dirigem-se a Deus mediante a segunda pessoa do plural (vós, vos): Gregório argumenta que o Senhor está empenhado em perdoá-lo, enquanto Vieira dirige-se a Deus (E que fizestes vós...) para impedir que Jó seja perdoado.
II — Padre Vieira vale-se das palavras e do exemplo de Jó, figura do Velho Testamento, para argumentar que o homem abusa da misericórdia divina ao pecar, e que Deus, de acordo com a ocasião e os argumentos fornecidos por Jó, inclina-se para o castigo no lugar do perdão.
III — Tanto Padre Vieira como Gregório de Matos argumentam sobre a misericórdia e a glória divinas: assim como Jó, citado por Vieira, declara que Deus lhe deverá a glória por tê-lo perdoado; Gregório compara-se à ovelha desgarrada que, se não for recuperada, pode pôr a perder a glória de Deus.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas III.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
2) Assinale a alternativa correta a respeito dos textos.
(A) Os autores, ao remeterem aos exemplos bíblicos de Jó e da ovelha perdida, elogiam a autoridade divina capaz de perdoar os pecados, mesmo que à custa de sua glória e de seu discernimento.
(B) Jó, de acordo com Vieira, argumenta que há tanta glória em perdoar como em não perdoar, enquanto, para Gregório, o perdão concedido ao pecador renitente é a prova da glória de Deus.
(C) Os autores, ao remeterem aos exemplos bíblicos de Jó e da ovelha perdida, inibem a autoridade divina que se vê constrangida a aceitar os argumentos de dois pecadores.
(D) Jó, de acordo com Vieira, considera que a ocasião e a sorte impediram que a graça divina se manifestasse, enquanto para Gregório a graça divina não sofre restrições.
(E) Os autores, ao remeterem aos exemplos bíblicos de Jó e da ovelha perdida, reforçam seus argumentos a favor do perdão como garantia da glória divina.
2013
3) Leia o poema abaixo, de Gregório de Matos Guerra.
Retrato / Dona Ângela
Anjo no nome, Angélica na cara 
Isso é ser flor, e Anjo juntamente: 
Ser Angélica flor e Anjo florente 
Em quem, senão em vós se uniformara?

Quem veria uma flor, que a não cortara 
De verde pé, de rama florescente? 
E quem um Anjo vira tão luzente, 
Que por seu Deus o não idolatrara?

Se como Anjo sois dos meus altares, 
Fôreis o meu custódio, e minha guarda, 
Livrara eu de diabólicos azares.

Mas vejo, que tão bela, e tão galharda 
Posto que os anjos nunca dão pesares 
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.

Considere as seguintes afirmações sobre o poema.
I — O poeta explora o paralelo entre Anjo e Angélica e revela a condição perecível e doméstica da flor, permitindo que se perceba a uniformização pretendida pelo barroco, a qual estabelece regras poéticas rígidas.
II — A mulher Anjo Luzente, no poema, encarna tanto o anjo protetor que livra "de diabólicos azares", quanto a criatura feminina tentadora que provoca a imaginação e a sensualidade.
III — A associação e o contraste da flor, que seria cortada do verde pé, com o Anjo luzente a ser idolatrado, indica o diálogo do poeta (vós) com o anjo enviado dos céus para proteger os altares de sua esposa.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.
4) As duas colunas, abaixo, apresentam versos de alguns poemas de Gregório de Matos Guerra.
Associe adequadamente a coluna da direita à da esquerda, indicando os tercetos que pertencem a cada soneto, cujo quarteto inicial se encontra na coluna da esquerda.
1) Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, 
Da vossa piedade me despido, 
Porque quanto mais tenho delinquido, 
Vos tenho a perdoar mais empenhado.

2) Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, 
Depois da Luz se segue a noite escura, 
Em tristes sombras morre a formosura, 
Em contínuas tristezas a alegria.

3) Triste Bahia! Oh quão dessemelhante 
Estás, e estou do nosso antigo estado! 
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, 
Rica te vejo eu já, tu a mi abundante.

4) Um soneto começo em vosso gabo: 
Contemos esta regra por primeira; 
Já lá vão duas, e esta é a terceira, 
Já este quartetinho está no cabo,

( ) Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada 
Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino, 
Perder na vossa ovelha a vossa glória.

( ) Começa o mundo enfim pela ignorância, 
E tem qualquer dos bens por natureza 
A firmeza somente na inconstância.

( ) Deste em dar tanto açúcar excelente 
Pelas drogas inúteis, que abelhuda 
Simples aceitas do sagaz Brichote.

( ) N'esta vida um soneto já ditei; 
Se d'esta agora escapo, nunca mais: 
Louvado seja Deus, que o acabei.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) 4 — 2 — 1 — 3.
(B) 3 — 2 — 1 — 4.
(C) 1 — 2 — 3 — 4.
(D) 1 — 4 — 2 — 3.
(E) 2 — 3 — 4 — 1.
Respostas
1) B
2) E
3) B
4) C

Seleção de textos de Gregório de Matos Guerra que será cobrada pela UFRGS sintetiza três estilos da obra do poeta

Cuspindo fogo em tudo e em todos, boa parte da sátira é, na verdade, preconceito


De dois ff se compõe
esta cidade a meu ver:
um furtar, outro f***r

Assim (des)classificou sua cidade natal, Salvador (BA), o poeta Gregório de Matos Guerra, na primeira estrofe de Define a sua Cidade. O poema está na coletânea de 25 textos que será cobrada como leitura obrigatória no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2015.

Os poemas têm, basicamente, três estilos: satírico, religioso e lírico. Segundo o professor de literatura da UFRGS Antônio Marcos Vieira Sanseverino, que estudou a obra de Gregório no mestrado, esses estilos apareceram simultaneamente e não representam fases.
— Após estudar Direito em Portugal, onde foi juiz, Gregório voltou a uma Bahia em decadência, depois da crise da cana-de-açúcar. Muito de sua sátira é, na verdade, preconceito. É preciso ter muito cuidado com o riso, porque nem sempre ele é crítico. Pode ter um lado conservador. A obra dele já foi descrita como um "olhar da Inquisição".
Como não havia imprensa no Brasil do século 17, por proibição de Portugal, Gregório produzia seus textos e os lia na rua. Muitos deles não eram assinados, por isso, boa parte da obra foi atribuída ao poeta posteriormente.
— Era o padre Vieira na igreja e o Gregório na praça — explica Sanseverino.
Camões e o amor
O último poema da lista, Definição do Amor — Romance, tem uma certa relação com o clássico camoniano Amor é fogo que arde sem se ver. Gregório também recorre a imagens contraditórias como "um antídoto que mata","uma liberdade presa" e "uma chaga que deleita", a exemplo de "é um contentamento descontente/é dor que desatina sem doer", nas palavras de Luís de Camões. A diferença crucial está no tom. Os versos do baiano dificilmente renderiam uma balada açucarada ao violão:
E isto é Amor? é um corno.
Isto é Cupido? má peça.
Aconselho que o não comprem
ainda que lhe achem venda.

Boca do Inferno
Implacável e bagaceiro, Gregório foi apelidado de"Boca do Inferno"por criticar figuras da sociedade, como o padre Lourenço Ribeiro (leia o poema Ao Padre Lourenço Ribeiro, Homem Pardo que foi Vigário da Freguesia do Passé). Ele não tinha receio de usar palavrões:
— Por não ser branco, Lourenço não poderia ser padre. Gregório dizia que ele cheirava a mondongo, ou seja, que vinha da senzala. Ele trazia à tona o que julgava serem os pecados capitais da Bahia — diz Sanseverino.
Fonte: Zero Hora - 22/04/2014

terça-feira, 8 de abril de 2014

HORÁRIO “PRÓ-VESTIBULAR” 2014 – TURMA 302


HORÁRIO “PRÓ-VESTIBULAR” 2014 – TURMA 302
Segundas-feiras, das 14h às 17h40min, sala 12

DATA
HORÁRIO
DISCIPLINAS / PROFESSORES
31/03
14h
14h50
16h
REDAÇÃO Cristina
GEOGRAFIA Jeferson
APRESENTAÇÃO DO PROJETO Elin
07/04
14h
16h
HISTÓRIA Eva Cristina
REDAÇÃO Elin
14/04
14h
16h
GEOGRAFIA Jeferson
FÍSICA Silvana
28/04
14h às 17h40
HISTÓRIA Eva Cristina e REDAÇÃO Elin
05/05
14h
16h
REDAÇÃO Cristina
HISTÓRIA Eva Cristina
12/05
14h às 17h40
1ª OFICINA INTERDISCIPLINAR
PORTUGUÊS Elin, MATEMÁTICA Daniel, FÍSICA Silvana e GEOGRAFIA Jeferson
19/05
14h
16h
FÍSICA Silvana
GEOGRAFIA Jeferson
26/05
14h
16h
BIOLOGIA Rejane
QUÍMICA  Arlindo
02/06
14h

16h
PORTUGUÊS Cristina
MATEMÁTICA Daniel
BIOLOGIA Rejane
09/06
14h
16h
FÍSICA Silvana
MATEMÁTICA Daniel
16/06
14h
16h
HISTÓRIA Eva Cristina
PORTUGUÊS Elin
23/06
14h
16h
QUÍMICA  Arlindo
FÍSICA Silvana
30/06
14h
16h
BIOLOGIA Rejane
REDAÇÃO Elin
07/07
14h
16h
FÍSICA Silvana
QUÍMICA  Arlindo
14/07
14h às 17h40
2ª OFICINA INTERDISCIPLINAR
GEOGRAFIA Jeferson, HISTÓRIA Eva Cristina, REDAÇÃO Elin
21/07
14h
16h
MATEMÁTICA Daniel
QUÍMICA  Arlindo
11/08
14h
16h
QUÍMICA  Arlindo
BIOLOGIA Rejane
18/08
14h

16h
FÍSICA Silvana
MATEMÁTICA Daniel
PORTUGUÊS Elin
25/08
14h

16h
HISTÓRIA Eva Cristina
GEOGRAFIA Jeferson
REDAÇÃO Elin
01/09
14h
16h
BIOLOGIA Rejane
QUÍMICA  Arlindo
08/09
14h
16h
PORTUGUÊS Cristina
BIOLOGIA Rejane
15/09
14h

16h
HISTÓRIA Eva Cristina
GEOGRAFIA Jeferson
PORTUGUÊS Elin
22/09
14h às 17h40
3ª OFICINA INTERDISCIPLINAR
BIOLOGIA Rejane, QUÍMICA Arlindo, FÍSICA Silvana, MATEMÁTICA Daniel
29/09
14h
16h
MATEMÁTICA Daniel
GEOGRAFIA Jeferson
06/10
14h
16h
QUÍMICA  Arlindo
PORTUGUÊS Elin
20/10
14h

16h
PORTUGUÊS Cristina
HISTÓRIA Eva Cristina
MATEMÁTICA Daniel D
27/10
14h
16h
BIOLOGIA Rejane
REDAÇÃO Elin