Objetivos deste Blog

“DEVEMOS SER GIGANTES NA FORÇA DO CORAÇÃO”. MADRE CLARA

O objetivo deste Blog, é como ferramenta de mediação e aprendizagem para os educandos do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Rainha do Brasil, promovendo a interação com o mundo do conhecimento, incentivando a troca de ideias. A partir desse instrumento surge uma oportunidade para os educadores promoverem dicas importantes, deixar textos, materiais, entre outros aspectos culturais e informativos. Portanto cabe a nós educadores e educados estar sempre atentos, atualizados, capacitados, utilizando o Blog adequadamente, explorando nosso potencial, para que haja uma recíproca entre professor-aluno. O mundo da aprendizagem, estimula para construção de textos, troca de experiências, e este recurso tecnológico é para dar ênfase aos conteúdos de sala de aula, do Pró Enem e vestibular para que os todos assimilem melhor os conteúdos e possam fazer suas postagens referentes aos assuntos repassados.
O blog é uma reconstrução de ideias.

Visite o portal da nossa escola:
www.rainhadobrasil.g12.br/

terça-feira, 23 de abril de 2013

Vestibular - Atalho ou desafio


Vestibulares de inverno podem funcionar como treino ou estratégia para conseguir vaga.
Os meses de frio trazem para os vestibulandos uma boa oportunidade de teste e treino para os processos seletivos de universidades federais. Além disso, devido às densidades mais baixas, o vestibular de inverno também pode ser um atalho para uma vaga.
Colegas de cursinho, Caroline Loboruk e Júlia Mariante, ambas com 17 anos, não descartam a possibilidade de, se forem aprovadas no vestibular da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, ingressarem em Engenharia ainda no meio do ano. Na visão de Caroline, as provas de inverno tendem a ser mais tranquilas:
– Acho que pode ser mais fácil porque tem menos pressão. Mas meus pais nem chegam a pressionar. Entrar na UFRGS é mais um desejo meu mesmo – avalia a estudante, indecisa entre os campos Civil e Ambiental.
Júlia, por sua vez, tem um plano mais claro: vai fazer vestibular para Engenharia Civil e, ficando em primeiro lugar no curso, usufruiria da bolsa-mérito, que garante a gratuidade para a formação:
– No inverno, é mais simples porque não tem tanta gente. Mesmo com poucos meses até a prova, estamos preparados pela bagagem do colégio e do próprio cursinho.
Para os estudantes Juliano da Rosa, 22 anos, e Leonardo Couto, 19 anos, as provas do meio do ano terão mais um caráter de laboratório. Vestibulando de Administração, Juliano diz ter foco total na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, por isso, pretende usar os concursos da PUCRS e da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) – que unifica o acesso a instituições particulares de Santa Catarina – para treinar. Leonardo, que ainda vai decidir entre Psicologia e Administração, seguirá uma estratégia similar: testar-se nas provas da PUCRS.
Cuidado! - Basear-se no resultado de um vestibular de inverno pode ser perigoso para tentar medir a preparação para o concurso de verão. Normalmente, a densidade e as médias são mais baixas no meio do ano.

Para ser aprovado - Encare a seleção com a mesma seriedade de um concurso de verão.
- Considere as matérias mais importantes para seu curso. Na PUCRS, por exemplo, português é uma matéria de peso 3.
- Quem não passou por detalhe no verão tende a continuar bem preparado seis meses depois.


Fonte: ZH - 23/04/2013

Vestibular - Treino no frio

Concursos do meio do ano podem apresentar armadilhas.
A corrida por uma vaga no curso Superior desejado tem dois grandes momentos: os vestibulares de inverno e verão. Na analogia do especialista em métodos de estudo Fábio Mendes, os concursos são, respectivamente, como uma meia-maratona e uma maratona.
Na avaliação de Mendes, é válido participar de processos seletivos no meio do ano como treino para o verão e mesmo “a valer”, afinal, a vaga é a mesma.
Contudo, o professor de física Ênio Kaufmann, do Grupo Unificado, faz um alerta a quem quer treinar:
– Não é um bom indicativo, pois não é um teste real – avalia, considerando as diferenças de número de candidatos e vagas, bem como de cursos oferecidos.
Outro detalhe tem caráter psicológico. Segundo o professor de matemática Gustavo Reis, o estudante deve encarar o vestibular de inverno com leveza:
– Não ser aprovado pode gerar insegurança. São menos candidatos, mas também são menos vagas.

Programe-se para vestibulares de invernoConfira as datas das provas e o prazo de inscrições para concursos de universidades privadas gaúchas
PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Inscrições: de 9 a 31 de maio
Provas: 15 e 16 de junho
Informações: www.pucrs.br/vestibular
UCS – Universidade de Caxias do Sul
Inscrições: 2 de maio a 10 de junho
Provas: 23 de junho
Informações: www.ucs.br
Ulbra – Universidade Luterana do Brasil
Inscrições: a definir
Provas: 8 de junho
Informações: www.ulbra.br/vestibular
Unicruz – Universidade de Cruz Alta
Inscrições: a definir
Provas: 6 de julho
Informações: www.unicruz.edu.br
Unijuí – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
Inscrições: 27 de maio a 1º de julho
Provas: 7 de julho
Informações: www.unijui.edu.br
Unisc – Universidade de Santa Cruz do Sul
Inscrições: de 3 de maio a 13 de junho
Provas: 22 de junho
Informações: www.unisc.br
UPF – Universidade de Passo Fundo
Inscrições: a definir
Provas: 29 de junho
Informações: www.upf.br
URI – Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
Inscrições: de 3 a 21 de junho
Provas: 29 de junho
Informações: www.vestibular.uri.br
A Universidade Feevale, a Universidade Católica de Pelotas (UCPel), a Universidade da Região da Campanha (Urcamp) e a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) ainda não definiram as datas das provas e os períodos de inscrição.

Cuidado! - Cursos como Farmácia ou Odontologia podem receber inscrições de candidatos para Medicina – que geralmente só é oferecido no verão. A participação destes treineiros costuma elevar a média de aprovação.
Características das provas
- De acordo com o professor Ênio Kaufmann, as provas de inverno e verão das universidades que promovem dois vestibulares por ano não apresentam mudanças em suas características.
Para testar conhecimentos
- Encare os exames como um simulado.
Fique atento a suas reações. O vestibular de inverno pode ser um termômetro para o verão. Habitue-se ao tempo de prova. É um bom parâmetro para verificar como você lida com a resolução de questões mais complicadas e com a redação.

Fonte: ZH - 23/04/2013

A UFRGS com as portas abertas

Vestibulandos poderão visitar toda a universidade em 18 de maio.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) prepara a programação do Portas Abertas, evento em que a instituição recebe visitantes interessados em conhecer prédios históricos, laboratórios, bibliotecas e salas de aula. No dia 18 de maio, das 8h às 14h, vestibulandos ou meros curiosos poderão participar de uma série de atividades.
As visitas podem ser feitas tanto individualmente quanto em grupos. Escolas interessadas em levar turmas precisam se inscrever no site da UFRGS (confira abaixo), até 15 de maio. Promovido desde 2003, o Portas Abertas já recebeu 70,7 mil pessoas. No ano passado, foram 9.825 – o maior número até agora.
Com seis campi (Centro, Saúde, Olímpico, Vale, Eldorado do Sul e Imbé), a UFRGS tem 27 unidades (13 institutos, 10 faculdades e quatro escolas). Além disso, há 32 bibliotecas.

Destaques da programação no link abaixo:
Fonte: ZH - 23/04/2013

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Confira comentários sobre a peça "Boca de Ouro"

Professor Pedro Gonzaga explica detalhes de livro que será cobrado no vestibular da UFRGS.

Novidade na lista de leituras para o vestibular 2014 da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, substitui O Pagador de Promessas — obra teatral de Dias Gomes. Confira abaixo os comentários do professor de literatura  Pedro Gonzaga.

A obra
O grande bicheiro de Madureira, Boca de Ouro, é assassinado logo ao início da peça. Um jornal sensacionalista, antes favorável ao bicheiro, resolve escrever uma matéria sobre sua morte com um novo ponto de vista, vendo-o como um "cancro social". Para isso, encarrega o repórter Caveirinha para fazer a matéria, entrevistando uma antiga amante de Boca de Ouro, D. Guigui, para extrair dela algumas informações centrais para constituir a imagem do bandido.
Sem saber da morte, casada ainda com Agenor (que abandonara certa época para viver ao lado do bicheiro), D. Guigui apresenta uma visão brutal do ex-amante, marcada pelo despeito. Ao saber, no entanto, que Boca de Ouro (que ao início da peça pede para arrancar todos os seus dentes e colocar uma chapa dupla de ouro — símbolo de seu poder) está morto, ela modifica a primeira versão, pintando-o agora como um homem piedoso e até tocado por certos fumos de nobreza. Tal retrato, no entanto, desperta o ciúme do marido, que ameaça abandoná-la. Surge então a terceira e última versão sobre quem é Boca de Ouro, misto de criminoso cruel, um assassino de mulheres, com um homem misterioso.
Ao final da peça, somos informados de que sua assassina é Maria Luiza, mulher com quem o bicheiro esteve envolvido. Seus dentes, ao final, não são encontrados.
Como ler
Confira alguns aspectos importantes da peça
> A peça Boca de Ouro está dividida em três atos e pertence ao ciclo das tragédias cariocas do autor de Vestido de Noiva.
> Mais uma vez no teatro de Nelson Rodrigues, é possível observar a imagem pejorativa que ergue o autor da imprensa "marrom", sensacionalista. Caveirinha é um repórter antológico em sua falta de escrúpulos para arranjar sua reportagem.
> Atentar para as diferentes versões oferecidas por D. Guigui. Qual delas seria mais verdadeira? Qual a mais falsa? É possível chegar a uma verdade isenta da visão imposta pelos sentimentos?
> A linguagem é extremamente coloquial, e é possível observar o domínio que Nelson Rodrigues tinha dos mais variados registros sociais, em especial do carioca dos subúrbios e dos marginais.
Dificuldade de leitura
> A peça não apresenta grandes dificuldades e pode ser lida em pouco tempo. Importante na preparação do candidato é atentar para as rubricas sempre reveladoras de Nelson Rodrigues ao longo da peça. Vale lembrar, por fim, que, para complementar a leitura, há o belo filme de Nelson Pereira do Santos, de 1963, com Jece Valadão no papel de Boca de Ouro.

Fonte ZH: 17/04/2013

Dicas Gramaticais - Profª Cristina Fracasso

Acesse o link abaixo:
http://www.cifa.org.br/gestionale/upload/cms/elementi_portale/documentale/DICAS_GRAMATICIAS.pdf

Competências avaliadas na redação do Enem


* Competência I: demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita. Aqui entram em cena os conhecimentos de que você dispõe acerca de todas aquelas regras gramaticais, levando em consideração alguns critérios relacionados à ortografia, concordância, regência, conhecimento dos fatores relacionados à
semântica das palavras, lembrando que semântica diz respeito ao significado que elas (as palavras) representam, entre outros;

 * Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das
várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. Antes de começar a organizar suas ideias, é essencial que você compreenda perfeitamente o que requer a proposta sugerida, ou seja, o tema a ser trabalhado. Dessa forma, leia-a prestando bastante atenção, pois é a partir dela que terá condições de elencar, de organizar todos os aspectos que você deseja abordar, condizentes, é claro, com o assunto em discussão;

* Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. O principal ponto a ser discutido diz respeito ao fato de que suas opiniões é que estarão em jogo, mas não aquelas que você, por si só, acredita serem válidas, pois assim sendo não irão merecer os devidos créditos por parte da banca examinadora.
Assim, torna-se muito importante que no momento de argumentar, o faça com base em fatos concretos, sólidos, que realmente apresentem fundamento. Quando falamos em fatos concretos queremos dizer que não são fatos retirados do além , muito menos com base nas verdades coletivas, tampouco nos “achismos”. Tudo que disser precisa estar arraigado em algo verdadeiramente comprovado, por isso, nada melhor que se apoiar em dados estatísticos, alusões, comparações e contrastes, fatores relacionados à causa
e consequência, enumeração, citação de testemunho enfim;

* Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Como você sabe, nós,
usuários do sistema linguístico, estamos submetidos a um padrão tido como convencional, comum a todos – o chamado padrão formal da linguagem. Assim, como se trata de um dissertativo-argumentativo, suas ideias precisam, além de sólidas, estar bem articuladas, organizadas por meio de parágrafos bem construídos e, sobretudo, que seu texto obedeça a um encadeamento definido por uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão;

*Competência V: elaborar proposta de intervenção para o problemaabordado, respeitando os direitos humanos. Ao abordar sobre todos os aspectos que você considerou relevantes à proposta, certamente deverá ter levantado alguns aspectos voltados para uma problemática, para um fato passível de ser solucionado, resolvido. Nesse sentido, ao concluir seu texto, uma das melhores formas de arrematar, fechar as ideias, é apresentar uma solução para tudo aquilo que foi amplamente discutido. Como deve ter argumentado da melhor forma possível, certamente não encontrará nenhuma dificuldade para fazer isso.

Previna-se contra gripe, por Luciano Z. Goldani*


A temporada da gripe está chegando no Estado. As estações mais frias do ano favorecem o aparecimento da gripe porque vivemos mais próximos uns dos outros em ambientes com pouca circulação de ar. A gripe é causada pelo vírus influenza, agressivo e altamente contagioso, que é transmitido principalmente pelo ar, através de gotículas como as expelidas quando a pessoa fala, espirra ou tosse. Diferentemente dos resfriados comuns, a gripe é uma infecção respiratória mais grave, durante a qual as pessoas apresentam febre alta, dores de cabeça e no corpo, dor de garganta, fraqueza e mal-estar, acompanhados de tosse e espirros. As pessoas do grupo de risco (com 60 anos ou mais de idade, crianças de seis meses a dois anos, grávidas, indígenas e pessoas com doenças crônicas) são mais vulneráveis para desenvolver complicações sérias como a pneumonia. Como a prevenção é a melhor alternativa, já é hora de nos prepararmos. As pessoas que fazem parte do grupo de risco não podem esquecer e devem se vacinar contra gripe na campanha que se inicia em 15 de abril. Os profissionais de saúde, solidariamente, também devem vacinar-se em suas instituições. Para termos uma ideia de como será a próxima estação da gripe no nosso meio, sempre vale a pena ficarmos de olho nos invernos do Hemisfério Norte que se sucederam. No último inverno, os americanos tiveram uma maior atividade do vírus influenza com um número de casos e hospitalizações superiores aos dos anos anteriores.

A vacina da gripe é segura e protege contra os principais tipos de vírus influenza circulantes no nosso meio no momento. Por isso, a vacina deve ser feita anualmente. Ao contrário do que muitas pes- soas pensam, a vacina contém o vírus fragmentado e morto, sem possibilidade alguma de causar gripe. Deve ser feita o quanto antes, pois as pessoas levam de duas a três semanas após a vacinação para estarem totalmente protegidas. Vacinar não é apenas uma atitude individual de prevenção, mas também um ato de responsabilidade social e exercício da cidadania. Nesse sentido, cada um de nós estará contribuindo e reduzindo de maneira significativa a circulação desse maléfico agente infeccioso. Mesmo aqueles que não receberam a vacina se beneficiam dessa situação, e a proteção se estende a todos. Com a vacinação contra gripe, teremos uma população mais saudável com redução das consultas médicas, hospitalizações, no uso de antibióticos e ausências do trabalho no inverno. Foi através do desenvolvimento de vacinas que várias doenças, como a poliomielite e a varíola, foram erradicadas e tantas outras controladas, como a rubéola, a coqueluche e o sarampo.

Além da vacinação, logicamente não podemos esquecer também daqueles importantes e já conhecidos hábitos de higiene que incluem a lavagem das mãos com sabão ou álcool gel com frequência. Faça sua parte e não esqueça: alimente-se e durma bem, proteja-se do frio, procure o médico se estiver gripado e evite a automedicação.

*Médico infectologista, professor da UFRGS

quinta-feira, 11 de abril de 2013

DE OLHO NA NOTÍCIA: ELA VIRA PERGUNTA

Vestibulandos e candidatos ao Enem devem prestar atenção a temas atuais e de grande repercussão, que costumam aparecer nos concursos.
As provas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) reservam espaço para temas atuais, que podem servir de mote para abordar conteúdos tradicionais ou mesmo serem o foco principal da questão. Por isso, os professores são unânimes ao dizer que, além do estudo, os alunos têm de consumir notícias.
O “prazo de validade” de um assunto considerado como atualidade pode ser variável. A mudança na cúpula da Igreja Católica e a morte do presidente venezuelano Hugo Chávez, por exemplo, são temas bastante recentes que podem ter consequências que perdurem até o Enem, no fim deste ano, e o vestibular da UFRGS, possivelmente em janeiro de 2014. Contudo, tópicos mais antigos ligados à sustentabilidade, como reciclagem e energias renováveis, seguem em debate – o que os torna candidatos a aparecerem em perguntas de química (pelos processos químicos), geografia (pelo valor socioeconômico) e biologia (pelo impacto ambiental).
Saiba mais:

Fonte: ZH 02/04/2013

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Participe do encontro da Parceiros Voluntários dia 12 de abril em nossa Escola.

Participe do encontro da Parceiros Voluntários da nossa Escola  na sexta-feira, dia 12/04/2013,  contamos com sua presença.
Jaque e Ir. Lourdes.


Camisetas da 15ª Corrida para vencer o DIABETES já estão à venda na Escola.

A Parceiros Voluntários da Escola já está com as camisetas da 15ª Corrida para vencer o DIABETES à venda!
Falar com Jaqueline ou Ir. Lourdes.
Participe e Colabore!

Visite o site do Instituto da Criança com Diabetes: http://www.icdrs.org.br/


É um romance intimista com forte tom psicológico sobre dramas que vão existir sempre, diz Lya Luft sobre "As Parceiras"

Em entrevista ao caderno Vestibular, autora fala sobre seu romance, que será cobrado na seleção da UFRGS.

Uma das escritoras mais lidas do país, Lya Luft, 74 anos, é a autora contemporânea que figura na lista de leituras obrigatórias para o vestibular de 2014 da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em entrevista ao caderno Vestibular, a gaúcha de Santa Cruz do Sul — que diz gostar de escrever sobre "o lado avesso da vida, principalmente a dificuldade do convívio amoroso e familiar, o desencontro, a solidão" — fala sobre o romance As Parceiras (1980), que poderá ser tema de questão na prova de literatura.



Vestibular — As Parceiras é um livro de 1980, que retrata um universo feminino composto de dores e frustrações resultantes do domínio social masculino. Trinta e três anos depois da publicação, o que mudou e o que segue igual para as mulheres?

Lya Luft — É um livro muito atual, as coisas continuam iguais. A narradora escreve a história da sua avó — duas gerações antes dela —, que se casou aos 14 anos, que sequer sabia de onde vinham os bebês. Isso, hoje, é uma aberração, claro. A meninada sabe mais do que nós. Mas, para aquela narradora, era uma coisa real. Tirando esse detalhe concreto, muito daquela realidade ainda existe. Mesmo a meninada de hoje, que transa com mais naturalidade, também tem lá seus traumas, porque você não vive uma vida sexual precoce sem que ela deixe suas marcas. Apenas essa figura da avó é uma coisa completamente anacrônica. Existia quando eu era menina. Mas o drama humano não muda muito. Muda o contexto cultural, sociológico, mas a solidão e o sofrimento do feminino diante de um homem prepotente ainda existem em qualquer classe social.

Vestibular — A trama de As Parceiras traz uma narradora que remonta lembranças da infância e da história de outras mulheres da família, criando um "eu feminino" que se compreende enquanto resultado de restrições e frustrações. Atualmente, as mulheres são o resultado de escolhas que tomam livremente?

Lya — Algumas coisas desse livro são diferentes agora. Mas não acho que a chamada independência feminina seja um assunto já resolvido. Ainda há muita insegurança, dificuldades com a mulher empreendedora, a mulher que ganha mais do que o marido, a mulher que se destaca. Porém, o livro não trata propriamente disso. O problema ali não é econômico, social. É um romance intimista com forte tom psicológico sobre dramas que vão existir sempre. É uma família de perdedoras.

Vestibular — As mulheres da história são facilmente identificadas como parceiras. Que outras parcerias se estabelecem na narrativa?

Lya — A trama tem dois planos. Primeiro, as parceiras são as duas velhinhas caspentas jogando xadrez com a vida humana. São a vida e a morte. No primeiro plano, são as parceiras que jogam dados com a vida humana. Em segundo plano, são todas as mulheres disso que eu chamo de família de perdedoras. São parceiras de um jogo em que todo mundo perde. Então, são dois planos: um mais metafórico e um mais real.

Vestibular — Depois de publicada, a obra recebe comentários, pareceres, análises. Existe algo que se diz a respeito de As Parceiras que lhe surpreenda ou que a senhora não enxerga no texto?

Lya — A gente não enxerga bem o próprio texto. Não sou daqueles autores que pensam racionalmente, que teorizam sobre a própria obra. Escrevo muito por intuição e instinto. O racional em mim sempre foi fraco. O forte em mim — e só descobri isso já mulher madura — é a fantasia.

Vestibular — Existe alguma diferença entre o leitor vestibulando e o leitor comum, que lê o livro pelo prazer da leitura, não por uma necessidade momentânea?

Lya — O vestibulando está numa situação muito neurótica. Todo mundo ao redor dele está neurótico, os professores, o cursinho, os pais. Se tu vais ler para o vestibular, vais fazer isso em meio a uma porção de outros deveres e obrigações muito tensos. É diferente de quem lê pelo prazer. É uma situação atípica.

Vestibular — Existe uma "literatura feminina"?

Lya — Isso é uma besteira. Uma bobagem de rótulo. Espero não ser uma mulher que escreve sobre mulheres para mulheres. Em todos os meus romances, há personagens masculinos fortes, mesmo que sejam homens fracos. São personagens insistentes, persistentes. Nunca me ocorreu escrever para mulheres, mas a gente pega esses rótulos e, aí, tem de ignorar para não se aborrecer. Claro que é mais fácil para eu me meter na pele de uma personagem mulher porque sou uma mulher, mas o ficcionista tem a obrigação também de se meter na pele do homem.

Prova de química da UFRGS é baseada em problemas do cotidiano - Cerca de um terço das questões aborda conteúdos de química orgânica.

Quase um terço da avalição de química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é composta de conteúdos da química orgânica, afirma o professor dos cursinhos Unificado e Gabarito Rodrigo Smidt.
Smidt ainda destaca três pontos que devem ser observados com atenção e revisados pelos alunos: identificação de funções orgânicas, química básica e cálculo estequiométrico. Esses temas são recorrentes e costumam abranger um número significativo de questões.
A dica de olhar provas anteriores segue valendo, porém com ressalva. Smidt lembra que, neste ano, a prova foi atípica, diferente das anteriores. Por isso, a sugestão é refazer algumas questões das avaliações anteriores. Outra sugestão é não estudar conteúdos novos com a proximidade das provas. O importante, segundo ele, é fixar o que já foi estudado durante o ano.
A prova da UFRGS costuma cobrar os conteúdos de forma contextualizada, a partir de problemas cotidianos. Por isso, o professor de química sugere que os alunos sublinhem ou destaquem as palavras que indicam o que será cobrado. Essa medida facilita a localização dos temas e, assim, a resolução das perguntas do concurso.
Confira as questõs comentadas por Smidt no Link abaixo:
Fonte: ZH dia 07/04/2013