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“DEVEMOS SER GIGANTES NA FORÇA DO CORAÇÃO”. MADRE CLARA

O objetivo deste Blog, é como ferramenta de mediação e aprendizagem para os educandos do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Rainha do Brasil, promovendo a interação com o mundo do conhecimento, incentivando a troca de ideias. A partir desse instrumento surge uma oportunidade para os educadores promoverem dicas importantes, deixar textos, materiais, entre outros aspectos culturais e informativos. Portanto cabe a nós educadores e educados estar sempre atentos, atualizados, capacitados, utilizando o Blog adequadamente, explorando nosso potencial, para que haja uma recíproca entre professor-aluno. O mundo da aprendizagem, estimula para construção de textos, troca de experiências, e este recurso tecnológico é para dar ênfase aos conteúdos de sala de aula, do Pró Enem e vestibular para que os todos assimilem melhor os conteúdos e possam fazer suas postagens referentes aos assuntos repassados.
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Candidatos devem ficar atentos às regras ortográficas que vigoram já em 2013

As novas regras de ortografia já fazem parte do cotidiano e dos livros dos estudantes. Sancionada em setembro de 2008, a reforma tem um prazo de adaptação que se encerra em dezembro deste ano. Por isso, os vestibulares de janeiro e fevereiro do ano que vem já não vão mais aceitar as regras antigas de escrita.
— O período de transição acaba no final do ano, então o próximo vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) seguirá as novas regras. A correção da redação já será feita a partir da nova ortografia — explica a diretora do Instituto de Letras da universidade, Jane Tutikian.
O alerta é importante pois o manual do candidato do concurso apenas aponta que a ortografia segue o sistema oficial vigente. Como o Brasil estipulou o período de transição até dezembro, isso significa que os concorrentes têm de estar atentos à nova ortografia, que estará vigorando e, portanto, será cobrada na prova.
Professora de redação do Grupo Unificado, Luísa Canella lembra que, em relação à nota total, os descontos dos erros ortográficos são pequenos.
— Poucos tinham segurança na aplicação das regras anteriores do hífen. Agora, embora elas tenham ficado mais simplificadas, ainda geram muitas dúvidas — comenta o professor Fábio D'Ávila, do Unificado.
Cláudio Moreno Professor de Língua Portuguesa
Vestibular — Quais são os erros mais comuns dos estudantes em relação às mudanças?
Cláudio Moreno — O erro mais comum é imaginar que a reforma tenha introduzido grandes modificações na nossa ortografia, o que não ocorreu. As mudanças são ínfimas e se restringem apenas a algumas regras de acentuação e ao emprego do hífen. No Brasil, foram só essas as áreas afetadas pelo acordo, nada mais foi alterado. Nenhuma letra foi trocada por outra, nenhuma palavra sofreu qualquer outra modificação que não seja nessas duas áreas. Em Portugal foi bem mais drástica a mudança, pois vários vocábulos tiveram letras suprimidas.
Vestibular — Em que ponto da nova ortografia (hífen, por exemplo) é preciso ter mais atenção?
Moreno — A questão do hífen está tão confusa no texto do acordo que, acredito, dificilmente será muito explorada pelas bancas (como, aliás, as regras antigas não eram exploradas antes da reforma). Os candidatos devem cuidar para não empregar aqueles acentos que já tinham automatizado e que agora foram suprimidos: veem, voo, leem, ideia, heroico, assembleia. Na minha opinião, é a antiga, e não a nova ortografia, que precisa de mais atenção, para que não suprimam acentos que não foram atingidos pelas mudanças. Por exemplo, pôr (o verbo) continua com acento.
Vestibular — Há alguma dica que o senhor pode dar para quem precisa estudar ortografia?
Moreno — O domínio da ortografia se obtém aos poucos, pela lenta e contínua sedimentação das regras e dos casos particulares. Para dominá-la é preciso dispender algum esforço, já que não existem "dicas" que substituam a leitura, a elaboração de listas, os ditados, a consulta constante ao dicionário. Outra atividade que ajuda muito são as palavras cruzadas (ou similares), que fazem o leitor prestar mais atenção na grafia das palavras.
Vestibular — Na prova de língua portuguesa, como a UFRGS costuma cobrar a ortografia?
Moreno — Não existe "a banca da UFRGS" como uma entidade autônoma. Há alterações constantes em sua composição, e cada professor acaba colorindo as questões que elabora com suas preferências e suas teorias linguísticas. As questões de ortografia não são muito frequentes, mas tratam do emprego das letras em palavras pertencentes ao vocabulário de um aluno do Ensino Médio e da relação que os acentos têm com a pronúncia.
Vestibular — O senhor acredita que os alunos já estão bem familiarizados com as mudanças?
Moreno — Mais ou menos. Como todos os brasileiros, eles não sabem avaliar o que mudou e o que continua valendo. Esse foi um dos efeitos perversos da adesão apressada do Brasil ao acordo. Portugal, por exemplo, ainda vai esperar alguns anos até declarar implantada a reforma, enquanto nós nos atiramos ladeira abaixo, sem o tempo necessário para testar o novo modelo e descobrir suas falhas.

Fonte: Zero Hora

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